sábado, 21 de maio de 2011

Viver a vida é como pintar um quadro


 Viver a vida é como pintar um quadro. Temos a oportunidade de escolhermos com quais pinceis e com quais cores daremos vida ao que imaginamos. Podemos optar por traços leves e delicados ou rígidos e agressivos. Alguns querem pintar um quadro que mais parece uma cena de conto de fadas, desejam acima de tudo, encontrar um par perfeito, ter filhos e construir uma família sólida. Outros querem pintar um quadro que mostre que a vida deles foi vivida ao máximo, e todas as oportunidades a eles oferecidas foram aproveitadas. Mas assim como na vida, muitas vezes cometemos erros com o pincel e apesar das tentativas de repará-los, eles nem sempre se tornam invisíveis aos olhos da sociedade. Cabe agora fazer com que as escolhas certas que fazemos ao pintarmos algo no quadro ou em nossas vidas superem aqueles erros que gostaríamos de não ter cometido, a fim de mostrar que o curso de nossa história valeu à pena e teve sua importância, mesmo que mínima aos olhos da sociedade. Cada um tem a chance de tornar seu quadro único, com seus erros e acertos, devemos pintar acima de tudo, um quadro que transpareça quem somos e que ao mostrarmos à sociedade, nos encha de orgulho, pois estamos satisfeitos com o resultado final de nossas escolhas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Programas Sensacionalistas



Não é difícil depararmo-nos com programas televisivos sensacionalistas, que exploram diversos assuntos a fim de torná-los um fato atrativo para obter audiência. Uma briga de família ou vizinhos, um roubo, uma prisão, um acidente e até o fim de um relacionamento, tudo pode virar uma matéria.
Telejornais sensacionalistas usam e abusam de recursos para prender a atenção do telespectador, que na maioria dos casos, é inculto e não possui nível de escolaridade elevado. É importante frisar que os jornais sensacionalistas demonstram uma total parcialidade quanto aos casos expostos, e muitas das vezes, acontecimentos que nem deveriam ser mostrados na mídia ganham uma grande repercussão.
Apesar de a televisão ter a obrigação de usar o veículo de mídia para a absorção de conhecimento a fim de tornar a população mais culta, ela exibe programas desse tipo visando apenas o ibope. No entanto, uma importante consideração a fazer é que a culpada pela deprimente programação brasileira não é somente a mídia que a transmite, mas também a população. Seria inviável para a televisão exibir apenas programas de teor intelectual elevado, pois assim a audiência seria baixa. Cabe a nós dar um basta a esses programas sensacionalistas que pouco ou nada acrescentam em nossas vidas para assim termos uma programação de qualidade em nossos lares.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Indústria Cultural

 Para Adorno e Hokheimer ( Escola de FrankFurt) a maior indústria criada pelo capitalismo foi a indústria cultural, que estabelece padrões que devem ser seguidos pelos indivíduos para assim serem aceitos na sociedade. Nesse contexto, tendo como objetivo eliminar as diferenças, a indústria cultural acaba gerando um aglomerado de iguais.

É importante frisar que a indústria cultural dá importância apenas aos valores que geram lucro (ex: moda, beleza, música...). Um homem que busca o bem interior nunca seria destacado por divulgar atividades que não incluem qualquer tipo de lucro.
No entanto, quando surge algum tipo de pensamento divergente, a indústria cultural o comercializa. O que antes era uma forma de contestação, hoje é moda. Exemplos: Che Guevara e o movimento punk.

Che Guevara

domingo, 27 de março de 2011

Escola de Frankfurt

 Ao estudarmos a escola de Frankfurt em nossa aula de sociologia, um dos tópicos citados foi que o capitalismo projetaria padrões e tornaria o homem obcecado por imagens e aparências, e todas as relações tornar-se-iam trocas econômicas. Exemplo: o pai seria aquele que compraria aquela bela blusa. Ao ouvir tal exemplo, o considerei um tanto quanto exagerado, afinal, apesar de o pai ser um fator definitivo em nossas aquisições, sua importância é muito maior que essa, e imaginei que minha opinião fosse comum e que muitos classificariam o exemplo como uma rara exceção. No entanto, no mesmo dia, ao ouvir discretamente a conversa de um grupo do 9º ano (oitava série), vi que o exemplo não é um fato isolado, e que essa mentalidade vem se difundindo cada vez mais rápido.
 O tema da conversa era a relação entre pais e filhos, e deparei-me com as seguintes afirmações:
“Eu nem falo direito com a minha mãe, só quando preciso de alguma coisa.”
“Eu só converso com meu pai o essencial, tipo: pedir para ir ao NR”.
 Infelizmente, tive de mudar minha posição e concordar com Theodor Adorno e Max Horkheimer, fundadores da escola de Frankfurt. As relações realmente têm se baseado apenas em trocas econômicas e tudo o que importa são as aparências e o poder aquisitivo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Visita ao asilo

 Em uma sociedade egoísta, atos generosos são raros, mas quando realizados, a felicidade e a realização que aparecem dentro das pessoas que os praticam é impagável.

 Nesta tarde, grande parte dos alunos do 2º ano do colégio Macedo Soares fez uma visita ao asilo, o que faz parte do projeto da melhor idade, idealizado pela professora Anelise.
 Confesso que no começo, senti-me um tanto quanto desconfortável, afinal, não sabia muito bem como iniciar uma conversa com algum idoso, e aquele ambiente mexeu um pouco comigo. No entanto, rapidamente perdi a timidez inicial e conheci pessoas incríveis que com certeza têm muito que ensinar. Pessoas como Seu Genaro, o craque no dominó, e Seu Moacir e Dona Cida, um casal de namorados que demonstram que o amor não tem idade, nos fizeram reforçar a ideia de que a parcela mais idosa da população tem um valor muito maior do que o estimado, e tem a capacidade de nos fazer rir, chorar e nos emocionar. Tenho certeza de que farei esse tipo de visita mais vezes, pois não há melhor atividade para a alma e o coração.

“Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres.

domingo, 20 de março de 2011

Escreva sem medo!

Ao ver uma página em branco, assim como esta na qual estou, sinto uma vontade indescritível de escrever, expor o que sinto, e de certa forma, compreender melhor as situações que estou vivendo. Porque ao escrevermos, chegamos a conclusões que nunca chegaríamos se estivéssemos de cabeça quente, irritados com alguma situação corriqueira. E quando escrevo, é como se tudo que penso e sinto se tornasse algo fácil de compartilhar, é como se meus pensamentos mais profundos fossem como folhas caindo da árvore, de uma forma natural, um processo que deve acontecer de qualquer forma. Porque quando guardamos tudo para nós mesmos, a vida torna-se difícil de levar, e um mínimo problema que nem deveria nos abalar alcança proporções inestimáveis. Por isso, escreva! Exponha o que sente mesmo que de forma mais singela. Não importa se você o faz lindamente ou escreve de maneira precária, o que importa é que você teve a coragem de encarar o mundo a sua volta e descrevê-lo sem medo de ser julgado. O que importa é que você não teve receio de expor seus medos e entendê-los mais profundamente. O que importa é que você não teve medo de tentar.

sábado, 19 de março de 2011

Felicidade

Queridos leitores, (leia-se Roberto e Alcione),
como primeira postagem, gostaria de falar de um assunto que remete a todos, creio eu. Pois este assunto é o objetivo da vida de todos os cidadãos, é o que todos almejam e buscam, é a felicidade. 
Há doutrinas filosóficas em que, para alcançar a felicidade deveríamos alcançar nossos objetivos ou buscar o conhecimento, mas o que devemos compreender primeiramente é o que significa ser feliz para nós? Ser feliz significa ter bens materiais? Poder? Amor? Família? Ou apenas olhar em volta e dizer que se sente completo?
 Em minha concepção, ser feliz é poder parar e refletir sobre sua vida e dizer: sinto-me realizado. É nunca querer voltar ao passado para mudar alguma de suas decisões a fim de modificar o curso de sua história. É não se arrepender de seus erros e sim compreender que os mesmos o fizeram aprender a nunca mais cometê-los.
 Para ser feliz, não precisamos ter uma vida perfeita e completa. Não precisamos de carros luxuosos ou roupas de marca, essas são futilidades que a sociedade nos tenta a desejar diariamente. Ser feliz não depende de dinheiro, de posição social ou de aparências, depende apenas de você mesmo. A felicidade é algo em que devemos acreditar e buscar, por isso: "Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." Luís Fernando Veríssimo.

Você é o produto de você mesmo. A felicidade depende apenas de você.